“Qualquer coisa em excesso… é a falta de qualquer coisa.” – Provérbio árabe
O nosso ritmo de vida está cada vez mais frenético e centrado no materialismo. Trabalhar → comprar → trabalhar mais para pagar o que compramos → comprar mais, porque o que temos já não está na moda ↔ e assim sucessivamente, num loop doentio e dissimulado.
Para mim BASTA.
Podemos escolher sair desta loucura.
A expressão “simplicidade voluntária” foi criada em 1981, por Duane Elgin, para definir a atitude dos indivíduos que queriam viver melhor com menos, que queriam consumir de forma responsável e que queriam fazer uma avaliação das suas vidas para definir aquilo que era importante e o que não era.
A simplicidade voluntária, minimalismo para os amigos, é uma escolha consciente de diminuição do consumo. Não é ascetismo, nem viver na pobreza. É escolher ter menos, sempre que essa escolha é possível.
Atualmente, a nossa sociedade vende a vergonha como prato principal e a cobiça como sobremesa. Sentimos vergonha se não temos, e queremos mais e melhor quando temos. Em larga medida, a culpa não é nossa. Somos bombardeados constantemente com anúncios de coisas brilhantes e que toda a gente que é gente tem. Por que razão haveríamos de ficar para trás ou fazer diferente?
Bem, em primeiro lugar, porque podemos. Em segundo, porque devemos.
Escolham ser simples. O planeta agradece. E, eventualmente, vocês também – quando conseguirem ver para lá do brilho do materialismo.